segunda-feira, 4 de julho de 2011

Filosofando das cinzas...

Faz muito tempo que não publico o que escrevo. Faz muito tempo que não escrevo. Ando atrofiada. As idéias vêm, mas em tempos de depressão, mau-estares da gravidez e apatia, impossível realizá-las. Não, não sei produzir apesar da dor; não sei sangrar como o pássaro de Wilde, para fazer nascer uma rosa. Preciso estar deslumbrada: Uma certa dose de contentamento, Deus, para que volte a escrever contos e filmes! Talvez essas letras digitadas aqui agora, nesse meu antigo blog, ajudem.

Isso é que dar ler somente "os grandes cânones da literatura": quase nada presta, quase nada é possível. Contemporâneos? Hunf, dou de ombros! É um preconceito estúpido, eu sei. Eu bem sei o que é a estupidez.

Então se eu escrevo - e quando escrevo -, eu guardo. Como se fosse uma multa grave, uma raiva que não passa. É preciso aceitar que nunca escreverei como Borges; até porque, até onde sei, eu não sou ele.